Estamos na temporada dos chuveirinhos!

Os belos e já conhecidos chuveirinhos são um grande cartão postal do cerrado brasileiro. São membros da família das sempre-vivas. Alguns nomes Nome Científicos de plantas desse biotipo são: Paepalanthus giganteus; Paepalanthus chiquitensis; Actinocephalus polyanthus (Gravatá-do-campo).

Pertencem à Família Eriocaulaceae, que conforme estudos, há mais de 800 espécies no Brasil. No período reprodutivo, a espécie deixa de ter o aspecto semelhante ao de uma bromélia e emite um eixo alongado com cerca de 2 metros. No ápice deste eixo, surge uma vistosa inflorescência que se destaca na paisagem.

Florescem normalmente de março a julho. Estão, portanto, em seu pleno esplendor.

É possível contemplar os chuveirinhos em vários lugares de Brasília: no Jardim Botânico, na FLONA, nas trilhas mais conhecidas do Park Way (trilho do trem, tonéis, mesa JK e Riachão), nas proximidades da Torre Digital, na região de Santa Maria, onde ficam as trilhas Ibiá e Abelhas, no Parque Nacional da Água Mineral, Chapada Imperial, entre tantos outros lugares. Na Chapada dos Veadeiros também é possível contemplá-los em diversos lugares.

Embora em Brasília estejam mais ligadas à contemplação, em outros lugares as flores sempre-vivas têm relevante papel social. Existem, sobretudo em Minas Gerais, comunidades tradicionais denominadas “apanhadores de sempre vivas”, reconhecidas como Patrimônio Agrícola Mundial no Brasil, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (ONU-FAO). As sempre-vivas constituem importante fonte de renda para essas populações tradicionais, que utilizam a planta para artesanato, reconhecido e comercializado no Brasil e no exterior.

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